A educação brasileira vem mudando e se desenvolvendo nos últimos anos. Novas políticas e metas para educação estão sendo incluídas nos currículos escolares. E uma das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) é a regulamentação da Educação Inclusiva.
A universalização da educação já é garantida na Constituição Federal Brasileira de 1988. No entanto, sempre houve muito preconceito em relação à inclusão de alunos com necessidades especiais em escolas. Havia muita segregação, e esses alunos só podiam ser educados em colégios específicos ou nem sequer frequentavam as escolas.
No entanto, as discussões na sociedade e no âmbito político trouxeram à tona a necessidade de incluir as pessoas com necessidades especiais em todas as esferas públicas, como no mercado de trabalho, no esporte, na cultura e também na educação.
Desta forma, a segregação que existia em décadas anteriores em relação às pessoas com necessidades especiais passou a ser algo atrasado. A sociedade amadureceu e novas políticas de inclusão estão sendo implantadas para uma sociedade mais justa e igualitária para todos os cidadãos.
E o melhor exemplo dessa inclusão acontece na escola. As instituições de ensino públicas e privadas precisam se adaptar e capacitar seus funcionários a atenderem as pessoas com necessidades especiais.
Confira neste texto alguns pontos sobre o Plano Nacional de Educação e quais as políticas de inclusão:
Plano Nacional de Educação e a educação Inclusiva
O Plano Nacional de Educação (PNE) regulamenta todo o sistema de educação no Brasil. A educação inclusiva aparece como proposta a ser implantada nas escolas e em todas as etapas da educação, desde a educação infantil até o ensino superior.
O Plano Nacional de Educação estabelece como público-alvo no Atendimento Especial Especializado (AEE):
- Deficiência: física, intelectual, auditiva, visual e múltipla;
- Transtorno global de desenvolvimento (TGD);
- Altas habilidades ou superdotação.
Desta forma, a educação inclusiva considera a necessidade específica de cada aluno, tendo a escola o dever de oferecer recursos multifuncionais que serão utilizados no aprendizado desses alunos, conforme demanda identificada por meio de avaliação com o aluno e a família.
Acessibilidade nas escolas
O PNE prevê como política de educação inclusiva manter e ampliar a questão da acessibilidade nas escolas. Ou seja, a estrutura arquitetônica deve ser adequada para garantir o acesso e a permanência dos alunos com necessidades especiais nas escolas, bem como a garantia de transporte adaptado e recursos tecnológicos.
Formação de professores para inclusão
A formação de professores capacitados ganha destaque entre as demandas, para que haja um aprofundamento da educação inclusiva no Brasil. É preciso que os profissionais que atuam diariamente no aprendizado das pessoas com necessidades especiais consigam ter uma formação capaz de suprir toda dificuldade de aprendizado dessas pessoas.
Dessa forma, o PNE incentiva profissionais que atuam na educação a buscar especializações nessa área, visto a grande demanda que surge diante da necessidade das escolas implantarem a educação inclusiva.
Assim, é incentivado desde a formação inicial e posteriormente às formações continuadas, como pós-graduações para professores para o atendimento educacional especializado, seja nas escolas urbanas, do campo, indígenas ou de comunidades quilombolas.
Como trabalhar na área de educação inclusiva
Essa área exige que você possua graduação específica ou pós-graduações em educação inclusiva. Se você tem interesse de atuar na área, conheça em nosso site os cursos que oferecemos para que você possa executar as funções com competência e ser um profissional de destaque!